Mapa para o caminho espiritual

Vivemos numa época fascinante a nível espiritual. Por um lado, nunca houve tanto acesso a informação como hoje. Tão depressa ouves uma palestra sobre Budismo, como vais a um retiro Xamanico, como consegues comprar um livro de Misticismo Ocidental. Por outro lado, nunca houve tanto ruído, tanta confusão sobre a espiritualidade.

Eu próprio passei por isso, saltando de sistema em sistema, convencido que no próximo é que estava a iluminação, o fim do sofrimento, a verdade com V grande. Nessa época, fiz algumas aprendizagens interessantes, mas também perdi imenso tempo. Tempo que se tivesse sido bem gasto significava que já estaria muito mais à frente no meu caminho espiritual.

Nesta palestra, o que quero é passar-te essas aprendizagens, para que não tenhas que passar pela mesma perda de tempo, a mesma confusão e falta de progresso que eu passei.

O foco não é ensinar-te um caminho, mas sim ensinar-te a caminhar. Criar em ti as bases para que possas ser autónomo no teu próprio caminho. Mas além disto, também vamos falar um pouco dos vários caminhos que tens à tua disposição, para que conheças as tuas opções e saibas onde procurar novas.

Quando?
  • Sexta, dia 7, às 21h
Onde?
  • Presencialmente no Picheleiro, online por inscrição.
Custo?
  • Esta é uma palestra gratuita
O que vais aprender?
  • O que é a espiritualidade?
    • Espiritualidade vs religião
    • Espiritualidade vs terapias
  • Perigos da espiritualidade
  • Sobre a natureza da Verdade
  • 4 abordagens à espiritualidade:
    • Animista
    • Politeista
    • Monoteista
    • Ateista
  • As 3 perguntas para encontrares o teu caminho
    • O que é Deus?
    • O que é a Vida?
    • O que é o ser Humano?
  • As 3 perguntas para perceberes os caminhos espirituais
    • Visão
    • Objetivo
    • Método
  • Árvore da espiritualidade: um tronco, vários ramos
  • Práticas Espirituais

Saber Mais

A espiritualidade é inerente ao ser humano

É, junto com o domínio do fogo, das poucas coisas que realmente distingue o ser humano dos outros habitantes deste mundo. Desde do culto aos antepassados pré-histórico, aos rituais de caça das tribos caçadoras-coletoras. Desde os rituais de fertilidade dos primeiros povos agrícolas às catedrais da idade média. Todos os povos ao longo do tempo tiveram a sua forma de encontrar e dialogar com o espírito.

Estas diferentes formas nascem do lugar e do contexto de cada um dos povos. Das suas necessidades e das suas relações. Da forma como o divino se revelou àquela cultura em específico, e da forma como essa cultura estava pronta para o aceitar.

A ligação ao grande mistério, a algo maior que dá sentido à vida é algo para qual o teu corpo e a tua mente vêm preparados desde o teu nascimento. É parte de ti.

Não precisas de mais teoria, precisas de prática

No entanto, este caminho só pode ser feito caminhando. Apesar do conhecimento ter um papel importante, o fundamental é a prática. É como a diferença entre ler sobre uma subida ao Everest, e subires tu mesmo. Podes aprender tudo sobre as técnicas, os equipamentos, a atitude necessária. Mas enquanto não o fizeres, não sabes o que é. E mesmo que leias pouco, se já subiste algumas montanhas estás mais preparado do que aquele que está cheio de teorias sobre o assunto.

Na espiritualidade é o mesmo. Há muita informação, muitos caminhos. E das poucas coisas que têm em comum é que realmente é necessário fazer as práticas, seguir os preceitos para que deem frutos.

Não precisas de mais teorias, de mais explicações sobre o que é a verdade. Precisas de encontrar um caminho, por curto que seja, e segui-lo até ao final.

O fundamental é encontrares o caminho que se alinha contigo

Esta escolha do caminho é uma decisão importante. Nos dias de hoje, com a facilidade de acesso à informação que existe, esse é um processo muito mais complexo do que seria à 100 anos.

Para uma boa escolha, há três coisas importantes:

  • Saber sentir: Perceber qual é a tua reação a certo caminho é importante. Mas, fica o alerta que o teu ego, a parte de ti responsável pela tua preservação não gosta de mudança. E como percorrendo um caminho a sério tu vais mudar enquanto pessoa, isto significa que por vezes o teu sentir te vai pedir para parares ou te afastares. Saber sentir é saber distinguir entre o que é furto da intuição, e o que é fruto da resistência interna
  • Saber pensar: A tua mente tem uma capacidade de analisar e de imaginar futuros que te permite olhar para os vários caminhos, para as pessoas que os percorreram e perceber se aquele é um percurso que tu queiras fazer.
  • Confiar no Espírito: Sendo que é um percurso espiritual, é importante ter alguma fé. Não estás neste caminho sozinho e se estás realmente à procura, as respostas virão até ti.

Em relação ao sentir, é um processo pessoal, que não te posso ajudar numa palestra.

Mas no que concerne ao saber pensar, estás no sitio certo. Nesta palestra vou-te ensinar a linguagem, as perguntas certas, aquilo a que deves olhar na hora de tomar a tua decisão.

Quanto a confiar no espírito, a única coisa que te posso dizer é que ele observa. Olha para o que fazes, e se tomas atitudes claras de que estás na busca, então ele também trata de te colocar à frente as respostas e oportunidades que precisas.  

Ir mais fundo

Algumas das coisas de que vou falar nesta palestra são assuntos sobre os quais já escrevi noutros momentos. Podes espreitar os meus artigos, e ver quais te interessam. Ou na área dos Downloads tens dois livros escritos por mim que te podem ajudar, e referências de vários autores que te pode interessar conhecer.

Sobre mim

Comecei o meu percurso espiritual ligado com o Yoga. Ambos os meus pais são praticantes, e entre livros e aulas, estava muito exposto a esse meio. Aos 17 anos encontrei e fiz iniciação em Reiki, que me levou a um processo mais fundo de auto-descoberta.

Na procura das respostas internas, licenciei-me em ciências psicológicas, mas não encontrei respostas no curso e não prossegui.

Daí, decidi alargar horizontes. Entrei no estudo do Tarot e mais tarde da Qabalah. Fiz alguns workshops ligados ao Xamanismo e a Feng Shui intuitivo. Tirei formação para ser professor de Yoga, na linhagem vedanta, e mais tarde comecei a investigar alguns autores da linhagem tântrica.

Mais tarde, encontrei as linhagens europeias, com o misticismo ocidental e a alquimia. E daí passei para uma via muito baseada na conexão à Natureza.

Hoje em dia, tenho uma prática muito própria, nascida não só deste percurso, mas também da minha intuição.

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